quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Deixa-me ser o que sou,
O que sempre fui, 
um rio que vai fluindo... 
Em vão, em minhas margens 
cantarão as horas

Me recamarei de estrelas 
como um manto real 
Me bordarei de nuvens e de asas, 
Às vezes virão a mim as crianças banhar-se...

Um espelho não guarda as coisas refletidas! 
E o meu destino é seguir... é seguir para o Mar, 
As imagens perdendo no caminho... 
Deixa-me fluir, passar, cantar... 
Toda a tristeza dos rios 
É não poder parar!

Mário Quintana

Nenhum comentário:

Postar um comentário